A idéia desta atividade foi criar um momento lúdico onde os alunos pudessem brincar como na infancia, trazendo brinquedos e trocando experiencias com brincadeiras que custumavam fazer.
domingo, 28 de dezembro de 2008
sábado, 6 de dezembro de 2008
Textos sobre AI5
A proposta desta atividade da disciplina de história da 8ª série da E.E.E.F. Affonso Pedro Rabuske, foi fazer com que aluno imaginasse como se tivesse vivido a época do AI5, este difícil periodo da história Brasileira. Leia os textos abaixo:
“Se eu tivesse vivido no período de 1964 a 1985”
Danielle Paulus.
Há algum tempo eu podia sair nas ruas sem medo, expressar meus sentimentos e emoções sem receio. Agora, porém, a vida mudou, quero dizer o governo mudou, e todos nós sabemos o que isso significa.
Soldados armados e controle por todos os lados, um passo em falso e você paga por isso. Não é um país onde você gostaria de viver não é? É angustiante ter a consciência de que qualquer ato banal e impulsivo tem o seu preço.
Militares, espiões, choque elétrico, nada mais me espanta, eles são brutais. Não acredito que por aquelas veias corre sangue quente e que dentro daqueles corpos bata um coração. Digo isso por que ver um filho ser morto diante da mãe, esposas torturadas para incriminarem seus maridos democráticos e provocar abortos em mulheres não podem ser atitudes de alguém humano.
Nesse mundo não há remorso, não há chances, não há nem mesmo perdão, portanto errar aqui é fatal. Eu vivo reprimido, escondido. Não há em quem confiar, todos então te espionando vinte e quatro horas. Desconfio deles... Homens ou mulheres, não posso correr o risco de ser pego de surpresa, obrigo-me a ficar alerta.
O fato de que milhares de jovens derramarem o seu sangue e comprometerem o seu futuro por um país mais democrático e pessoas como eu desejarem poder sair de casa novamente se sentir perseguidos, pouco importa a aqueles que consideram uma economia estável mais importante do que um país inteiro liberto.
Não que a democracia seja a solução para que não possamos conquistar tudo o que desejamos para o nosso país, mais acredito que ao menos nos possibilitaria ser donos de nossas próprias escolhas.
Por enquanto democracia se trata apenas de um sonho distante, mas espero que amanhã o sol possa nascer igual para todos e que a liberdade não seja apenas um desejo latente dentro de cada um de nós, e sim o inicio de uma nova era onde prevaleça a justiça e a igualdade.
“Se eu tivesse vivido no período de 1964 a 1985”
Fabiane Wartchow
Foi uma época onde o poder passou por várias mãos, que vinham da alta cúpula militar. O autoritarismo foi bem marcado em todos os governos e ainda por grande extermínio de pessoas.
O Brasil passou anos de ditadura, em que os mais humildes passaram abaixo de tortura. Eram friamente seqüelados, e o desrespeito ao populismo, como no governo de Jâneo, ocorria a toda hora e transmitia grande medo ao povo.
Nos anos seguintes os Estados Unidos implantou o comunismo, que tinha força para a dominação. Foi um tempo de repressão e censuras no meio de comunicação.
O mandato de Costa e Silva também bastante polêmico ficou conhecido como o “golpe dentro do golpe” que tomou medidas silenciosas a quem era contra. Isso tudo impossibilitou o país a ter mudanças gratificantes, até que por volta de 1980 foram obtido os primeiros resultados positivos pela redemocratização.
Regime militar no Brasil
Aloir Junior Silva Marques.
Hoje é 31 de março de 1.964, o governo do país foi tomado por meio de um golpe militar, iniciando uma nova era o regime militar.
A situação é de caos, os políticos não mandam mais, e nem o congresso é uma instancia decisória importante. Quem manda agora é a alta cúpula militar.
Não podemos manifestar e nem participar das escolhas do que acontecera com o nosso país, pois os militares são ditatoriais e autoritários. Eles não se mostram dispostos a dialogar com os diversos setores da sociedade, e quando manifestamos reivindicando a democracia nos reprime fortemente. Agora vivemos como foras da lei, pois todos que se opõem ao regime são perseguidos, exilados, torturados ou mortos pelos órgãos de repressão política. Para piorar ainda mais, os militares adotaram um “modelo político de desenvolvimento econômico” que concentra renda nas classes altas e medias, deixando abandonada e marginalizada a classe baixa. Agora o que nos resta é manifestar em “silencio” através de letras de musicas, teatro e programas de radio.
COMO SERIA SE EU VIVESSE NA ÉPOCA DO REGIME MILITAR NO BRASIL. DE 1964 a 1985.
Eduardo Crisanto Werlang.
Em meados de 1964, o país foi tomado por um golpe militar. Quem passou a mandar no país não foram mais os políticos nem o congresso, mas a alta cúpula militar, os órgãos de informação e repressão, a burocracia técnica de Estado. Eles eram ditatoriais e autoritários, não dialogavam com ninguém. Os militares adotaram um “modelo político de desenvolvimento econômico” baseado em três grandes grupos sociais: a burocracia técnica estatal, os grandes empresários capitalistas estrangeiros e os grandes empresários capitalistas nacionais.
Em 15 de abril de 1964, o governo Castelo Branco assumiu o país, nessa época, nós, os trabalhadores fomos duramente atingidos: perdemos o direito de estabilidade no emprego, sofremos intervenções nos nossos sindicatos, tivemos perdas salariais. Ao final do governo Castelo Branco, o alto Comando Militar escolheu como novo presidente o marechal Artur da Costa e Silva, ministro da Guerra. O governo Costa e Silva assumiu em 1967, em seu governo, aumentaram as manifestações publicas contra a ditadura militar. A principal conseqüência desse governo foi a implementação do Ato Institucional nº 5(AI-5) um dos mais terríveis instrumentos normativos lançados pelo governo militar. O AI-5 dava ao presidente da república amplos poderes para perseguir e reprimir as oposições. Podia decretar o Estado de sítio, intervir nos estados e municípios, cassar mandatos eletivos e suspender direitos políticos, demitir funcionários públicos etc. Utilizando o AI-5, o governo Costa e Silva prendeu milhares de pessoas em todo o país. Fechou o Congresso nacional por prazo indeterminado, cassou o mandato de centenas de deputados federais, deputados estaduais, vereadores e prefeitos, além de afastar quatro ministros do Supremo Tribunal Federal. Por razões de saúde, Costa e Silva foi afastado da presidência, a junta militar indicou e arena referendou como seu sucessor o general Emílio Garrastazu Médici. Só em 22 de outubro de 1969 o congresso foi reaberto. No governo Médici, o poder ditatorial e a violência repressiva contra as oposições alcançaram índices ainda maiores. Qualquer um que se opusesse ao governo poderia preso. O governo militar procurava esconder da maioria da população era o violento combate que movia contra os grupos democráticos. O governo Médici foi marcado ainda por um período de desenvolvimento econômico que a propaganda oficial chamou de milagre brasileiro. A economia cresceu a altas taxas anuais, tendo como base o aumento da produção industrial, o crescimento das exportações etc. Entretanto o milagre durou pouco, pois não se baseava de forma predominante nas próprias forças econômicas do país; então a inflação começou a subir e a dívida externa brasileira elevou-se de forma assustadora, teve início então, uma longa e amarga crise econômica. O sucessor de Médici foi outro general, Ernesto Geisel; Geisel integrava uma grupo de oficiais militares favoráveis a devolução gradual do poder aos civis. O novo presidente dizia-se disposto a promover um processo “gradual, lento e seguro” de abertura democrática. No plano econômico, o governo Geisel elaborou o Segundo Plano Nacional de Desenvolvimento, que destacava a necessidade de expansão das indústrias de bens de produção. Em outubro de 1978, ele extinguiu o AI-5 e os demais atos institucionais que marcaram a legislação arbitrária da ditadura.
Então eu acho que seria muito ruim viver na época da ditadura militar no Brasil, principalmente quando foi instaurado o AI-5, em que o presidente podia fazer coisas absurdas; nós, o povo não tínhamos direito de expressão, o cidadão não podia dar sua opinião, e se protestasse ou fosse contrário, ele seria cassado, torturado, preso e até mesmo morto; então deve ter sido horrível viver naquele tempo.
Vivenciando o período da Ditadura Militar (1964 a 1985)
Dienifer Ribeiro Grasel
No período militar de 1964 a 1985, vivíamos num período horrível, onde o regime militar começou a governar com cinco generais que se sucederam na presidência da republica. O regime militar tinha um caráter ditatorial, o autoritarismo. A s decisões tomadas por eles eram de “cima para baixo”, ou seja, eles não se interessavam em conversar conosco.
Nesta época, houve momentos em que nós (povo) nos opuséssemos ao regime militar então éramos perseguidos, exilados, entre outras coisas, pelos órgãos de repressão política, com isso estávamos sempre nos escondendo, sempre preocupados com o que podia acontecer.
No dia 15 de abril de 1964 o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco foi eleito presidente da republica e, imediatamente, as autoridades governamentais dos Estados Unidos ficaram sabendo e o apoiavam.
Durante este tempo, trabalhadores como meu pai, foram diretamente atingidos.
Quando o marechal foi eleito presidente da republica, eu e milhões de pessoas procuramos fazer manifestações contra a ditadura militar.
Os líderes do governo militar criaram o Ato Institucional nº 5, mais conhecido como AI-5, que foi um dos mais terríveis instrumentos normativos lançados pelo regime militar. O AI-5 dava ao presidente da republica amplos poderes para perseguir e oprimir as oposições. Com isso, o governo Costa e Silva aproveitou ainda para prender milhões de pessoas, até amigos meu foram presos.
No novo governo, o governo Médici, o poder ditatorial e a violência repressiva contra as oposições alcançaram índices ainda maiores. Para divulgar seus projetos a nós, o governo militar utilizava, em grande medida a televisão, que ampliava consideravelmente sua importância como veiculo de comunicação social.
O que o governo militar procurava esconder da população era o violento combate que movia contra os grupos democráticos, cujos integrantes proviam de diversas tendências.
O governo Médici foi marcado também por um período de desenvolvimento econômico que a propaganda oficial chamou de milagre brasileiro.
O Estado passou a intervir na modernização da economia, principalmente nos transportes, na produção de energia e nas comunicações. Em compensação, o governo adotou uma rígida política de arrocho salarial. Entretanto, o “milagre” durou pouco, pois não se baseava de forma predominante nas próprias forças econômicas do país. Ao desaparecer essa situação, a economia brasileira sofreu grande impacto. Por um lado, a inflação começou a subir; por outro, a divida externa brasileira elevou-se de maneira assustadora.
Teve inicio, então, uma longa e amarga crise econômica naquela época. O governo militar foi perdendo um de seus principais argumentos para sustentar-se no poder, pois a ditadura não garantia o desenvolvimento.
O sucessor do presidente Médici, foi outro general, Ernesto Geisel, que governou de 1974 a 1979. Geisel integrava um grupo de oficiais militares favoráveis à devolução gradual do poder aos civis.
O governo começou sua ação democratizante diminuindo a severa ação da censura sobre os meios de comunicação. Depois, garantiu a realização, em 1974, de eleições livres para senador, deputado e vereador.
Ao final do governo Geisel, posso dizer que houve certa disputa na eleição indireta para presidente da república.
As críticas ao autoritarismo cresciam em diversos setores sociais quando Figueiredo começou a governar.
Diante das pressões que nós fazíamos, Figueiredo assumiu o compromisso de realizar a “abertura política” e reinstalar a democracia no Brasil.
Neste processo de abertura, surgiu um novo sindicalismo, que atuava de maneira mais independente do Estado, e ocorreram as primeiras greves operarias contra o achatamento dos salários e o autoritarismo do governo militar. Entre nossas paralisações mais importantes destacou-se a greve que os operários metalúrgicos fizeram que estavam sob liderança de Luís Inácio Lula da Silva, que era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
A campanha feita pela redemocratização do nosso país obteve resultados positivos primeiramente, só que no plano econômico, o governo Figueiredo não foi capaz de ocasionar sérios problemas.
Depois de 18 anos de ditadura, em 15 de março de 1983 assumiram o poder nos estados novos governadores eleitos diretamente pelo povo, o que fazia com que a ditadura militar chega-se ao fim.
Um rápido balanço das realizações dos governos militares revelava as distorções do modelo de desenvolvimento adotado, ou seja, as grandes conquistas modernizadoras desses 20 anos foram propriamente feitas nos setores de infra-estrutura, enquanto os problemas da área social continuavam existindo.
A educação é um exemplo, mas existiam muitos outros setores que foram esquecidos.
Este foi período da ditadura militar onde eu e meus amigos, familiares, sofremos muito, com as mortes de familiares ou ate mesmo por muitas vezes não ter comida para comer.
“Se eu tivesse vivido no período de 1964 a 1985”
Por: Andriéle Moraes.
No ano de 1964 o país foi tomado por meio de um golpe militar. Nesse período de regime militar, cinco generais sucederam-se na presidência da República: Castelo Branco, Costa e Silva, Médice, Geisel e Figueiredo.
O regime militar era autoritário. Eles no governo não estavam dispostos a dialogar com os diversos setores da sociedade. Tomavam decisões por meio de atos Institucionais. Permitido somente a criação de dois partidos: a aliança renovadora nacional (ARENA), que apoiava o governo e o movimento de comunicação, como rádio, televisão, jornais e revistas.
Os brasileiros que eram contrários ao regime militar foram perseguidos, exilados, torturados ou até mesmo mortos pelos órgãos de repressão política.
Os governos militares adotaram um “modelo político de desenvolvimento econômico”. Este modelo econômico de desenvolvimento pela modernização foi caracterizado pela concentração de renda das classes altas e médias e pela marginalização de classes baixas.
Nos vintes anos do regime militar o artigo 5º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que diz “ninguém será submetido á tortura ou castigo cruel, desumano ou degradante”, foi ignorado pelas autoridades brasileiras. Durante este período a tortura foi utilizada em pessoas de todas as idades, crianças foram mortas na frente dos pais, mulheres grávidas tiveram seus filhos abortados, etc.
O balanço das realizações dos governos militares nos anos de 1964 a 1985 foi de grandes conquistas modernizadoras que ficaram principalmente nos setores de infra-estrutura, mas os problemas na área social permaneceram.
“Se eu tivesse vivido no período de 1964 a 1985”
Samanta Garmatz.
Eram tempos difíceis, pois até algum tempo atrás a população era livre para expressar sua opinião, os meios de comunicação não tinham censura, ninguém era torturado (e muito menos morto) por falar o que pensava...
De repente, começou aquele pesadelo, no qual a democracia foi extinta pelos militares que tomaram conta do governo, e esta extinção ficou clara através de muitos fatores, como por exemplo: proibição e/ou restrição dos votos da população nas eleições, censura dos meios de comunicação, muitos brasileiros, que por serem contrários a essa “ditadura”, foram perseguidos, exilados, torturados e/ou mortos pelos órgãos de repressão política (que tinham a função de fiscalizar tudo que pudesse contrariar a situação vigentes), entre outros.
Era muito difícil aceitar aquela mudança tão drástica, e que havia ocorrido tão repentinamente, de braços cruzados.
Com isso, começaram a haver reações (embora muitas vezes às escondidas) contra o regime militar que havia se instalado no poder.
Muita coisa ruim ocorreu nesse período, mas não é possível negar que o país teve um considerável crescimento econômico. Só é triste que esse progresso tenha sido alcançado na economia, enquanto a sociedade sofria.
Nos últimos governos militares percebia-se um afrouxamento, embora não completo, nas leis do regime. Houve muito sofrimento, mas também muitas lições aprendidas à duras penas, principalmente a necessidade de preservar a liberdade de pensar e agir de todos os cidadãos.
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